www.leandrolehart.com.br www.ocas.org.br http://www.guaipeca.blogger.com.br/ www.alinewily.com.br www.lagunna.com.br (function() { (function(){function b(g){this.t={};this.tick=function(h,m,f){var n=void 0!=f?f:(new Date).getTime();this.t[h]=[n,m];if(void 0==f)try{window.console.timeStamp("CSI/"+h)}catch(q){}};this.getStartTickTime=function(){return this.t.start[0]};this.tick("start",null,g)}var a;if(window.performance)var e=(a=window.performance.timing)&&a.responseStart;var p=0=c&&(window.jstiming.srt=e-c)}if(a){var d=window.jstiming.load; 0=c&&(d.tick("_wtsrt",void 0,c),d.tick("wtsrt_","_wtsrt",e),d.tick("tbsd_","wtsrt_"))}try{a=null,window.chrome&&window.chrome.csi&&(a=Math.floor(window.chrome.csi().pageT),d&&0=b&&window.jstiming.load.tick("aft")};var k=!1;function l(){k||(k=!0,window.jstiming.load.tick("firstScrollTime"))}window.addEventListener?window.addEventListener("scroll",l,!1):window.attachEvent("onscroll",l); })();

Clarisse Goldberg

3.18.2007

OCAS" - www.ocas.org.br

Segundo pesquisa realizada sobre a visão que os habitantes de São Paulo e Paris têm de seus excluídos, existe uma diferença fundamental: os europeus os vêem como pessoas vítimas de uma situação. Nós vemos os nossos como responsáveis e, acima de tudo, culpados por sua situação.

Em São Paulo, mais recentemente no Rio de Janeiro e, começando, em Belo Horizonte, existe uma ONG voltada a tentar incluir os que, seja pelo motivo que for, se deram mal. Trabalha diretamente com moradores em situação de rua, mas não exclui outros excluídos. Trata-se da OCAS", ligada à Rede Internacional de Publicações de Rua.
Segue abaixo texto que publiquei na edição março/abril, como voluntária da Oficina de Redação. Para maiores informações, acessem www.ocas.org.br.

Seja Bem-Vindo. A Casa é Sua!

Sábado em São Paulo. Calor intenso e céu cinzento trazem muita chuva à quase toda a cidade. Voluntários e vendedores estão reunidos na sede da OCAS" para mais um mutirão. Nos próximos dias será inaugurada a Escola de Informática e Cidadania (EIC) e vários preparativos ainda precisam ser feitos: instalar os computadores, organizar a lojinha, adesivar e colocar o toldo, pendurar quadros na parede. Enfim, arrumar a casa.
Casa, ponto de encontro, de reciclar energias e preparar para as batalhas do dia-a-dia. Que não são poucas. Sejam individuais – resgate da auto-estima e da cidadania, trabalho,...-, ou coletivas – viabilização financeira da revista, do projeto, aumento do número de voluntários.
Enquanto almoçamos arroz com lingüiça e salada preparados por Pilar, na calçada Marcos Dias, responsável pelo atendimento aos vendedores, e Guilherme Araújo, presidente da entidade, preparam a fachada. Pascoal organiza a EIC. Brian vai aonde o chamam. Todos palpitam, dão sugestões, ajudam. Como numa casa.
Esse "ponto de partida, não ancoradouro", nas palavras de Pascoal, se prepara para novos passos. Assim como ele, que conheceu a OCAS" três anos atrás, encaminhado pela Pastoral Carcerária. Sobrevivente do massacre do Carandiru, Pascoal tem uma perna 11 cm mais curta, resultado de tortura. Sua vontade de uma nova vida encontrou no projeto seu ponto de partida. Vendia revistas para pagar os estudos em informática e manutenção de hardware. Hoje Pascoal é coordenador do EIC/OCAS", assessor para assuntos de informática da Pastoral Carcerária, além de cuidar da manutenção dos computadores do Trecheiro.
Enquanto na cidade chove, no Bairro do Brás, às 20hs o toldo é colocado, sem que uma gota d´água tivesse caído.
Nós, da OCAS", lhe convidamos: venha conhecer e participar de nossos projetos.
Seja bem-vindo. A casa é nossa!